Palácio dos Marqueses de Fronteira, Lisboa
A construção do Palácio Fronteira teve início em 1670, pouco depois do fim da Guerra da Restauração, na sequência da qual foi atribuído a D. João de Mascarenhas o título de Marquês de Fronteira, pelos seus feitos militares.
O palácio começou por ser um pavilhão de caça e residência de férias. Porém, após a destruição da residência principal do Marquês de Fronteira, mais próxima do centro de Lisboa, pelo terramoto de 1755, o Palácio Fronteira, que não foi afetado pelo terramoto devido ao solo basáltico em que está implantado, passou a ser a nova residência. Para o efeito, foi significativamente ampliado e remodelado.
O palácio, monumento nacional desde 1982, situa-se à beira do Parque Florestal de Monsanto. O conjunto monumental engloba o palácio propriamente dito, os jardins, uma capela, a galeria com bustos de todos os reis de Portugal e o Infante Santo, com exceção da dinastia filipina, contra a qual o 1º Marquês de Fronteira combateu, e um pavilhão com um tanque de água. Relativamente a este último, diz-se que está decorado com os cacos dos pratos de um banquete servido a D. Pedro II, dado que havia a tradição de lançar a loiça à parede depois do rei a estrear.
O monumento é ainda habitado pela família, pelo que está aberto ao público apenas uma parte do palácio, através de visita guiada, e os jardins.
Horário: O Palácio só é visitável da parte da manhã.
Junho a Setembro: 2ª a Sábado às 10h30; às 11h00; às 11h30 e às 12h00.
Outubro a Maio: 2ª a Sábado às 11h00 e às 12h00.
Entrada: €9 Palácio e Jardins; €3 apenas os jardins.
Como chegar: a partir da estação de metro do Jardim Zoológioco, ou o autocarro 770 ou, devido à pouca frequência deste, fazendo uma caminhada de cerca de 20 minutos pela Rua das Furnas e a ponte pedonal.
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