Rotas Lusitanas

A Igreja de Santa Maria do Castelo localiza-se, como o nome indica, dentro das muralhas do castelo de Vila Viçosa. Foi edificada entre 1569 e 1606 por ordem do rei D. Sebastião, substituindo uma antiga igreja medieval. Décadas mais tarde, em 1640, o rei D. João IV consagrou aí a coroa real à Virgem Maria, proclamando-a rainha e protetora de Portugal. Por este motivo, os monarcas da 4ª dinastia não usavam a coroa na cabeça. A igreja foi severamente danificada pelo terramoto de 1755, tendo falecido 29 pessoas no seu interior. Os trabalhos de recuperação foram lentos, ficando concluídos apenas no séc. XIX. English

A catedral de Évora é o maior edifício medieval em Portugal. Começou a ser construída em 1184, imediatamente após a reconquista da cidade aos muçulmanos sobre a mesquita da cidade, ficando concluída, na sua primeira versão, em 1204. A edificação inicial, construída no estilo românico, era muito modesta e, ao longo do século XIII, foi sendo ampliada, agora já no estilo gótico. Nos séculos seguintes foram sendo feitos outros acréscimos valiosos, destacando-se a capela manuelina do início do século XVI- a Capela do Esporão- e a Capela Mor do século XVIII, construída em mármore de Estremoz. Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h Entrada: €1,50; €2,50 com claustro e telhado. Évora

O Templo Romano de Évora, erradamente designado por Templo de Diana, seria provavelmente dedicado ao culto imperial, nomeadamente do Imperador Augusto, adorado como um deus durante e após o seu reinado. O templo foi construído no séc. I e destruído quatro séculos depois durante as invasões bárbaras. As suas colunas foram usadas na construção de uma torre medieval e as restantes ruínas foram usadas como matadouro do séc. XIV a 1836, o que, paradoxalmente, contribuiu para a preservação do monumento. Este foi restaurado em 1871, após o desmantelamento da torre medieval. Évora English

Os animais embalsamados presentes no Museu podem impressionar as pessoas mais sensíveis mas a coleção também inclui armas africanas indígenas e outros artefactos, bem como armas cerimoniais oferecidas ao Infante D. Luís Filipe por ocasião da sua visita a Angola e Moçambique, em 1907. Horário : Ter. 14h-17h (18h Jun. Set.); Qua.-Dom. 10h às 13h e 14h às 17h (18h Jun. Set.) Entrada : €3 (inclui museu arqueológico e Castelo )

Quarteira terá tido origem no período pré-romano, tendo sido povoada por Fenícios e Cartagineses, designando-se nesta altura Carteia. Foi posteriormente ocupada pelos Romanos, existindo vestígios deste período na vizinha Vilamoura. Nestes períodos seria uma vila de comércio de sal, de peixe e de peixe salgado. Os Romanos desenvolveram também a exploração de cobre e ferro. A vila foi posteriormente ocupada por outros povos, nomeadamente Muçulmanos a partir do séc. VIII, tendo sido reconquistada em 1250, durante o reinado de D. Afonso III. D. Dinis outorgou-lhe foral em 1297, mas sendo uma localidade essencialmente piscatória, poucos vestígios existem do passado. No século XVII foi construída a igreja de Nª Srª da Conceição. Em 1916 foi elevada a freguesia. Com o desenvolvimento do turismo a partir da segunda metade do séc. XX, Quarteira ganhou importância, sendo reconhecida pelas suas praias e pelo mercado de peixe. Como chegar:  Autocarro n. 87 a partir de Loulé ou autocarro n.

A muralha Fernandina foi mandada construir por D. Afonso IV em 1336, para substituir a antiga muralha medieval, que se revelava demasiado pequena perante o crescimento da cidade. Adoptou a designação de Fernandina, pois ficou concluída umas décadas mais tarde, em 1376, já durante o reinado de D. Fernando. A muralha teria um perímetro de 2.600m e limitava uma área de cerca de 44,5 hectares. Perdida a importãncia militar, a muralha começa a ser progressivamente destruída a partir do séc. XVIII; no entanto é no séc. XIX que se procede à maior destruição, para dar lugar a ruas, praças e edifícios.  O acesso à muralha efectua-se perto da Sé, numa porta ao lado da Igreja de Santa Clara. A muralha proporciona uma das melhores vistas panorâmicas sobre a cidade e o rio. Horário: De Seg. a Sex., das 9h às 17h. English

Uma das mais emblemáticas estações ferroviárias do país, a estação de São Bento foi inaugurada em 1916, tendo a primeira pedra sido lançada em 1900 pelo rei D. Carlos. A estação substituíria um barracão de madeira, resolvendo o descontentamento da população portuense, que há muito reinvindicava uma estação digna do prestígio da cidade.  O local tinha anteriormente sido ocupado pelo Convento de S. Bento de Avé-Maria, que deu o nome à estação. As paredes estão decoradas com 20.000 azulejos do pintor Jorge Colaço, que ilustram cenas históricas e etnográficas portuguesas. O friso colorido conta a história dos transportes até ao aparecimento do comboio. A estação é usada  todos os meses   por um milhão de passageiros e está classificada como imóvel de interesse público desde 1997.  

As origens do castelo de Tomar estão ligadas à fundação de Portugal e dos Cavaleiros Templários que tiveram um papel preponderante na reconquista, consolidação e repovoamento do reino. Na sequência da extinção dos Cavaleiros Templários em 1319, o rei D. Dinis criou a Ordem de Cristo de forma a manter os bens e a riqueza dos templários no reino. Em 1420, sendo o infante D. Henrique mestre da Ordem de Cristo, a casa militar é transformada num convento. Mais tarde, já no reinado de D. Manuel I, o convento é ampliado e remodelado no característico estilo manuelino, evocativo dos Descobrimentos. O convento ficou concluído no reinado de D. Filipe I (II de Espanha), com a construção do aqueduto. Horário: Out.-Mai. 9h00 às 17h00 (18h00 Jun.-Set.). Fechado Jan. 1, Domingo de Páscoa, Mai. 1 e Dez. 25. Entrada: €6 English