Rotas Lusitanas

A primeira estrutura no local foi a Torre de Santo António, mandada construir por D. João II em 1488. Estava integrada num sistema de vigilância da entrada do rio Tejo, de que faziam também parte a Torre de Belém e a Torre da Caparica. Durante o período Filipino, por volta de 1594, esta torre foi envolvida por três baluartes, dando origem à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz. Ainda durante este período foi projetada a ampliação e reforço da fortaleza, o que acabou por ser concretizado apenas após a Restauração da Independência. A Fortaleza de Nossa Senhora da Luz foi severamente danificada pelo terramoto de 1755 e, com o desenvolvimento dos meios bélicos, acabou por perder o seu propósito. A partir de 1870 o palácio da cidadela, antiga casa do governador, começa a ser usada como residência de veraneio da família real, que para aí se deslocava nos meses de Setembro e Outubro. Após a Implantação da República o palácio fica afeto à presidência mas, com o uso e com o passar dos anos,

O palácio dos Condes de Castro Guimarães foi mandado construir por Jorge O'Neill, um irlandês ligado aos negócios do tabaco e finanças, por volta de 1900. Dez anos mais tarde Jorge O'Neill passava por dificuldades financeiras e decidiu vender o edifício aos Condes de Castro Guimarães, que o passaram a habitar a maior parte do ano. Como não tinham descendentes, o Conde de Castro Guimarães deixou em testamento o palácio e a propriedade ao município para constituição de uma Casa-museu e de um parque público. O Conde acabaria por falecer em 1927 e em 1931 o museu abria portas,  o primeiro no concelho de Cascais. Horário: De Terça a Domingo das 10h às 13h e das 13h às 17h Entrada: €4 (não aceita cartões)

A praça da República é um dos principais espaços públicos de Tomar, onde estão localizadas a Câmara Municipal e a Igreja de São João Batista . Ambos os edifícios foram uma oferta de D. Manuel I, rei de Portugal e Grão-Mestre da Ordem de Cristo, a Tomar. A estátua ao centro é uma representação de D. Gualdim Pais, quarto Grão-Mestre dos Templários, em Portugal, e fundador da cidade de Tomar, a quem se deve a construção da Igreja de Santa Maria do Olival , do Castelo e do Convento de Cristo . English

A Boca do Inferno é uma formação rochosa localizada a cerca de 15 minutos a pé a oeste do centro histórico de Cascais.  A rocha local é constituída principalmente por carbonato de sódio que se dissolve sob a ação do dióxido de carbono contido na água da chuva, formando cavidades. Na Boca do Inferno formou-se uma espécie de arco onde a ação do vento e o impacto das ondas provocam um ruído tremendo que deu origem ao nome da formação. Ao longo dos anos a Boca do Inferno tem estimulado a imaginação das pessoas, originando uma série de histórias, reais ou imaginadas, de que destaco duas. Na década de 30, num golpe publicitário, o mágico Aleister Crowley, com a ajuda do poeta Fernando Pessoa, simulou o seu suicídio, reaparecendo em Berlim passadas três semanas. O episódio é recordado numa placa afixada no local. Existe também uma lenda, em que um poderoso feiticeiro casou com uma bela jovem que, por ciúmes, encarcerou numa torre, vigiada por um cavaleiro. Este, curioso sobre a sua p

A Igreja de Santa Maria do Olival foi construída por ordem de D. Gualdim Pais, no século XII, para ser o local de repouso final dos cavaleiros templários, estando sepultados no local D. Gualdim Pais e outros vinte cavaleiros. Do conjunto monumental destaca-se a rosácea, a torre de vigia convertida em torre sineira e a loggia do século XVI. Horário: 10 às 12 e 15 às 18 (Mai. a Set.)// 10 às 12 e 14 às 17 (Out. a Abr.) Entrada livre English