Rotas Lusitanas

A capela e o palácio da Regaleira foram construídos no início do século XX, entre 1904 e 1910, tendo o projecto ficado a cargo do arquitecto italiano Luigi Manini. Para além dos dois edifícios, a propriedade inclui um jardim luxuriante com lagos, grutas, poços e fontes. Os poços- cuja finalidade nunca foi o fornecimento de água- e as grutas terão sido usados para cerimónias rituais. Horário: 10.00 às 19.00 (18.00 Fev., Mar. e Out.; 17.00 Jan., Nov. e Dez.) Encerrado a 24 e 25 de Dez. Entrada: €6 English

Ninguém sabe ao certo qual a origem do castelo de Tavira mas, em 1292, o rei D. Dinis, reconhecendo a importância estratégica da cidade no controlo da pirataria, ordenou a recuperação do castelo. Séculos mas tarde o castelo ficou significativamente danificado pelo grande terramoto de 1755. As escavações arqueológicas têm revelado vestígios de uma muralha fenícia construída no séc. VIII a. C.. Durante o período romano a importância estratégica da cidade derivava da sua ponte o que provavelmente justificaria a existência de uma estrutura defensiva; no entanto não existem, até ao momento, evidências da existência dessa estrutura. A primeira referência a fortificações remonta ao séc. XII, quando os Almoadas combatiam os Almorávidas. O castelo foi reconquistado pelas forças cristãs em 1242 tendo a região sido doada por D. Sancho II à Ordem de Santiago. Horário : 10h às 17h. (19h no Verão) Entrada livre Como chegar:  Autocarro  n. 67  a partir de Faro. Tavira English

O velho mercado de Tavira foi inaugurado em 1887 e utilizado como mercado até 1999, ano em que foi recuperado e remodelado com os objectivos de aí serem instalados estabelecimentos de comércio tradicional, cafés e restaurantes e de ser usado como polo cultural. Horário: das 9h às 23h Tavira

O nome deste pequeno Jardim deriva da fonte do século XVIII onde se encontra uma imagem de Santa Bárbara. O jardim situa-se junto ao segmento medieval do palácio Arquiepiscopal de Braga . English

O Museu Nacional do Azulejo situa-se no Mosteiro Madre Deus fundado pela Rainha D. Leonor em 1506. Ainda durante o século XVI, no reinado de D. João III, o mosteiro foi aumentando. No século XVII foi alvo de algumas renovações, tendo sido introduzidos azulejos e talha dourada na decoração. O embelezamento do edifício prosseguiu no reinado de D. João V, período em que Portugal prosperava com o ouro proveniente do Brasil. Porém, em 1755 o terramoto de Lisboa provocou alguns danos, cuja reparação foi financiada pelo rei D. José. Em 1834 foram extinguidas as ordens religiosas em Portugal, sendo ponderada a utilização do edifício como asilo. Foi neste contexto que começaram a chegar azulejos para a decoração que, no entanto, acabaram por permanecer por ali, guardados em caixotes. No início do século XX o Mosteiro da Madre Deus, em conjunto com outros monumentos, foi colocado sob a tutela do Museu Nacional de Arte Antiga para salvaguarda patrimonial. Em meados do século XX foi organizad

O castelo de Penedono, também conhecido como Castelo do Magriço, foi erigido a uma altitude de 900 metros, tendo sido usado como residência e estrutura defensiva. Durante a Reconquista Cristã o castelo foi um dos primeiros a ser tomado, sendo reconstruído no século X. No entanto, o castelo mudou de mãos várias vezes ao longo do século XI, entre Muçulmanos e Cristãos, até ser definitivamente conquistado pelo lado Cristão em 1064. A atual configuração do castelo data do século XIV. Quanto ao "Magriço", foi um guerreiro de Penedono, chamado Álvaro Gonçalves Coutinho. De acordo com uma narrativa do século XV, terá sido um dos "Doze de Inglaterra", um conjunto de cavaleiros que viajou até esse país a pedido de doze damas, para vingar o insulto de que estas foram alvo por parte de doze cavaleiros ingleses. A base de verdade desta história é que, por esta altura, houve de facto um conjunto de cavaleiros portugueses a participar em diversos conflitos europeus.  Entrada