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A mostrar mensagens de julho, 2018

Picadeiro Real, Lisboa

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O Picadeiro Real foi construído em 1787 por iniciativa do futuro rei D. João VI. O edifício possui dois andares, servindo o andar superior para a Família Real e a Corte assistirem aos jogos equestres no rés-do-chão. Em 1904 é fundado o Museu dos Coches, de que é mentora a rainha D. Amélia. Com a instauração da República a designação é alterada para Museu Nacional dos Coches. Com o decorrer dos anos verificou-se ser o Picadeiro manifestamente pequeno para reunir todas as viaturas existentes e, em 2010, foi lançada a primeira pedra do novo Museu dos Coches , inaugurado em 2015.  O Picadeiro continua a funcionar mas agora apenas com um pequeno núcleo dedicado à rainha D. Amélia e, numa sala adjacente, com uma exposição que reúne viaturas dos bombeiros de finais do séc. XVIII a inícios do séc. XX. O Picadeiro, conjuntamente com o Museu, é considerado um dos melhores do mundo na sua especialidade, dada a extensiva destruição de coches noutros países, que não se verificou em Portuga

Jardim Botânico da Ajuda, Lisboa

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O Jardim Botânico da Ajuda foi fundado em 1768, após o terramoto de Lisboa, próximo do local onde o rei D. José I mandou erguer a Real Barraca. O jardim tinha por objetivo servir de local de ensino e recreio dos seus dois netos, D. José e D. João.  O espaço, o mais antigo jardim botânico do país, foi projetado pelo italiano Domingos Vandelli, vindo de Pádua para instruir os príncipes. No princípio do século XIX , durante as invasões francesas, o jardim é despojado de muitos dos seus exemplares, levados para Paris. Recuperado posteriormente por Felix de Avelar Brotero, o jardim perde a função botânica em 1873 após a conclusão do Jardim Botânico da Escola Politécnica e passa para a administração da Casa Real. A partir de 1910, com a implantação da República, o jardim passa a estar sob a tutela do Instituto Superior de Agronomia, passando a designar-se Jardim Botânico da Ajuda. Recuperado entre 1994 e 1997, conta atualmente com cerca de 1000 exemplares. Horário: Mai. a Set. d

Museu da Marinha, Lisboa

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O Museu da Marinha foi criado em 1863 por iniciativa do rei D. Luís. O museu deveria ter uma função educativa, apoiando a Escola Naval. As suas coleções deveriam ser constituídas por modelos provenientes do Palácio da Ajuda e acrescentadas com peças da Escola Naval que já não fossem usadas. Inicialmente o museu funcionava integrado na Escola Naval mas, a partir de 1934, começou a ponderar-se a deslocação para os Jerónimos. Em 1936 a Escola é transferida para o Alfeite e dá-se a separação definitiva entre Museu e Escola. Em 1948, com a doação da magnífica coleção de Henrique Maufoy de Seixas torna-se necessário encontrar um novo local de exposição e, temporariamente, o Museu da Marinha desloca-se para o Palácio do Conde Farrobo, nas Laranjeiras. Em 1962 dá-se finalmente a inauguração das instalações nos Jerónimos, onde o Museu se mantém até hoje. O Museu da marinha procura mostrara a marinha nas suas diversas vertentes: militar, comercial, pesca e lazer. Horário: Mai. a Se

Igrejas de Braga

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Braga é um dos principais centros religiosos do país, atingindo o seu apogeu na Semana Santa. Conhecida também como a "Cidade dos Arcebispos" ou "Roma Portuguesa", a cidade tem uma longa tradição como centro religioso do noroeste da Península Ibérica, tendo chegado a competir em importância e poder com Santiago de Compostela, durante o período medieval. De acordo com a lenda, no ano 45 foi fundado um bispado por São Pedro de Rates, também conhecido por São Pedro de Braga, depois de este ter sido incumbido por São Tiago, em deslocação pela zona, de pregar a fé cristã. No século IV, como capital da província romana da Gallaecia , Braga era já um importante centro de difusão do Cristianismo. Durante a ocupação muçulmana a cidade perde protagonismo, recuperado imediatamente após a reconquista cristã, já que Braga é a diocese mais antiga do país tendo também aí sido construída a catedral mais antiga do país. No século XVI uma deslocação a Roma pelo arcebispo D. Diog