Braga
Os vestígios da presença humana em Braga remontam ao Período Neolítico. Durante a Idade do Ferro, com a expansão da cultura castreja e dos Bracari, uma tribo celta, foi construído um conjunto de castros, estruturas fortificadas.
Bracara Augusta, a cidade romana, foi provavelmente construída sobre um dos castros principais, destruído nas guerras entre os Bracari e o exército romano. A cidade foi batizada em honra da tribo celta e do imperador romano, a quem foi dedicada. Durante o Período Romano foram construídos vários edifícios de importância, nomeadamente templos, um teatro e as termas.
No século III, quando a província da Gallaecia foi criada, Bracara Augusta tornou-se na sua capital e em 385 tinha um Bispado com um papel importante na difusão do Cristianismo naquela região da Peninsula Ibérica.
Com a queda do Império Romano, Bracara Augusta é, sucessivamente, capital do Reino Suevo e dominada pelos Godos.
A partir de 715 a cidade é conquistada e dominada pelos Muçulmanos, um período de transição e declínio. Os Muçulmanos foram repelidos a partir de 868 pelo rei Afonso III de Leão mas a cidade só seria definitivamente reconquistada em 1040. O Bispado foi reposto em 1070 e deu-se o início da construção da catedral. No século XII o Bispado foi elevado a Arcebispado, com poder sobre uma vasta região da Ibéria.
Braga não beneficiou muito com os Descobrimentos, mas a partir do século XVIII dá-se um renascer da cidade, promovido pelos arcebispos da Casa de Bragança (relacionada com a família real).
Com as invasões napoleónicas ocorre novo declínio, contrariado na segunda metade do século XIX pelos fundos dos emigrantes regressados do Brasil
Como chegar: A partir de Lisboa, o Alfapendular leva cerca de 3h15m; a partir do Porto pode-se ir de Alfapendular, mais caro com duração de cerca de 40 min., ou o comboio urbano, mais barato e com duração de cerca de 1h.
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