Muitos montes na Europa são locais de culto desde tempos pré-históricos e é provável que o Monte do Bom Jesus também o tenha sido, principalmente se considerarmos a forte tradição religiosa na cidade de Braga. Porém, a primeira referência a práticas religiosas no Bom Jesus remonta ao século XIV, quando foi construída uma pequena capela, reconstruída nos séculos seguintes.
Em 1629 foram finalmente construídas uma igreja e seis capelas dedicadas à paixão de Cristo. No século XVIII o santuário encontrava-se já muito degradado pelo que o Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Telles, patrocinou a construção do atual santuário, iniciada em 1722. Algumas décadas mais tarde, em 1781, D. Gaspar de Bragança decidiu renovar o santuário reconstruindo a igreja no estilo neoclássico. Esta foi consagrada em 1834.
A serra de Santa Helena está situada num dos contrafortes da Serra do Montemuro , correspondendo a um prolongamento para este das suas montanhas e planaltos. Com uma altitude de 1102 m, a Serra constitui um miradouro privilegiado sobre o Vale do Varosa, as cidades de Tarouca, Lamego e Vila Real e as serras do Marão, das Meadas e da Estrela. No cume da serra encontram-se um altar e uma pequena capela dedicada a Santa Helena da Cruz. Não se sabe ao certo quando surgiu o templo, contando-se a lenda de que uma dama nobre de Tarouca casou em segundas núpcias, após ter recebido a notícia de que o marido teria falecido nas cruzadas. Confrontada com o regresso deste, não suportou a vergonha e retirou-se para o cume da montanha, onde mandou contruir o templo. Porém, a fundação do templo está provavelmente relacionada com as vias sacras realizadas a partir da Igreja de São Pedro, na cidade de Tarouca, e com o aumento das invocações marianas. Existem relatos de que no século XVII
O miradouro da Senhora do Monte localiza-se no Monte de São Gens, o ponto mais alto do centro histórico de Lisboa, a cerca de 100 metros de altitude. Foi neste monte que D. Afonso Henriques montou acampamento para reconquistar a cidade, em 1147. São Gens foi o primeiro bispo da cidade, martirizado em 284, e logo após a reconquista os frades Agostinhos construíram um ermitério, dedicado ao santo, destruído pelo terramoto de 1755. Sobre os escombros, foi erigida, em 1796, a capela de Nossa Senhora do Monte. Dentro da capela, quase sempre fechada, encontra-se a cadeira de São Gens que se diz facilitar o parto das senhoras que nela se sentem. Frente à capela encontra-se uma imagem de Nossa Senhora. O miradouro oferece vistas magníficas da colina do castelo, da Praça Martim Moniz, do rio e, mais ao longe, do Chiado, do Bairro Alto e do Parque Eduardo VII. Como chegar: Elétrico 28. A partir da paragem do elétrico, seguir pelo Largo da Graça, virando à esquerda na rua Damasceno Mon
O cemitério dos Prazeres surgiu em 1833 para responder à epidemia de "cólera morbus" e passou para a administração municipal em 1833, na sequência de legislação que tornava obrigatório o sepultamento em espaços exclusivamente destinados a esse efeito. Foi inaugurado pouco antes do cemitério do Alto de São João, devendo cada um servir a parte ocidental e a parte oriental da cidade, respetivamente. Os Prazeres é, assim, o cemitério público mais antigo da cidade, pois apesar de ser precedido pelo cemitério da Ajuda, este começou por se destinar exclusivamente a funcionários da Casa Real. No cemitério é possível observar monumentos de autores anónimos lado a lado com peças de arquitetos de renome e trabalhos de alguns dos nossos maiores escultores. Encontram-se no espaço várias obras de interesse, incluindo o primeiro nu instalado num espaço público em Portugal e o cenotáfio de Alexandre de Sousa Holstein (pai do 1º Duque de Palmela) por António Canova, esta última no maior ma
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