Palácio Arquiepiscopal de Braga

O palácio arquiepiscopal de Braga tem três diferentes alas correspondentes a períodos distintos. Uma das alas foi construída no século XVI nos estilos maneirista e barroco; uma segunda ala data da Idade Média mas foi reconstruída no século XX no estilo neogótico; a terceira ala foi igualmente reconstruída no século XX mas foi originalmente construída nos estilos barroco e rococó. O palácio é um dos símbolos de Braga uma vez que era domicílio dos arcebispos que durante séculos governaram a cidade.
Assim, o palácio começou por ser construído no século XIV na sequência de tensões entre o poder real e os arcebispos, que resultaram na expulsão temporária dos últimos do castelo e do edifício do município. Ao longo dos séculos este palácio foi sendo expandido e remodelado; em 1866 um incêndio destruiu a ala barroca construída em meados do século XVIII.
Em 1911, já durante a República, os arcebispos foram expulsos do palácio que foi ocupado pelo exército e por serviços públicos.Na subsequente cisma entre o Estado e a Igreja muitas das propriedades da Igreja foram confiscadas e vendidas, incluindo cinco fontes que se encontravam no interior do palácio. Em 1918 parte do edifício foi convertido nas primeiras instalações do museu arqueológico D. Diogo Sousa.
Em 1930, após mais um incêndio que destruiu parte do palácio, este foi alvo de uma profunda remodelação, tornando-se uma biblioteca pública.
Já na década de 70 do século XX as alas central e oriental foram adaptadas para uso da Universidade do Minho, deslocando-se o Museu Arqueológico para as actuais instalações.

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