Largo do Martim Moniz, Lisboa

De acordo com a lenda, Martim Moniz seria um dos cavaleiros do rei D. Afonso Henriques durante a reconquista da cidade aos mouros, em 1147. Ter-se-á atravessado numa das portas garantindo, a custo da própria vida, o acesso ao interior da fortaleza. 
O largo Martim Moniz resulta da demolição da baixa Mouraria, levada a cabo em meados do século passado, incluindo a rua Martim Moniz que daria o nome à zona. Da demolição salvou-se apenas a Igreja da Senhora da Saúde. Na década de 90 o Município decide oficializar o topónimo e manter a homenagem ao lendário herói de duvidosa existência, passando o largo a designar-se Praça Martim Moniz. 
Durante muitos anos o local manteve um aspeto degradado até que, em 2012, a Câmara Municipal de Lisboa decide revitalizar a praça, nomeadamente através da instalação de quiosques de comida rápida e esplanadas. A presença de vários comerciantes indianos e chineses na zona levou a que esta passasse também a ser conhecida como a Chinatown de Lisboa. A fonte é uma referência à antiga muralha que passava no local. 
Aos fins de semana realiza-se o Mercado da Fusão, no qual se vende artesanato e produtos biológicos, e que inclui por vezes animação musical. Adicione-se a paragem terminal do afamado elétrico 28 e estão reunidos os ingredientes para que a Praça Martim Moniz ganhe cada vez maior destaque como um dos locais mais emblemáticos de Lisboa.

Como chegar: Metro Martim Moniz

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