Museu Nacional do Azulejo, Lisboa

O Museu Nacional do Azulejo situa-se no Mosteiro Madre Deus fundado pela Rainha D. Leonor em 1506. Ainda durante o século XVI, no reinado de D. João III, o mosteiro foi aumentando. No século XVII foi alvo de algumas renovações, tendo sido introduzidos azulejos e talha dourada na decoração. O embelezamento do edifício prosseguiu no reinado de D. João V, período em que Portugal prosperava com o ouro proveniente do Brasil. Porém, em 1755 o terramoto de Lisboa provocou alguns danos, cuja reparação foi financiada pelo rei D. José.
Em 1834 foram extinguidas as ordens religiosas em Portugal, sendo ponderada a utilização do edifício como asilo. Foi neste contexto que começaram a chegar azulejos para a decoração que, no entanto, acabaram por permanecer por ali, guardados em caixotes.
No início do século XX o Mosteiro da Madre Deus, em conjunto com outros monumentos, foi colocado sob a tutela do Museu Nacional de Arte Antiga para salvaguarda patrimonial. Em meados do século XX foi organizada uma exposição para celebrar os 500 anos do nascimento da Rainha D. Leonor, o que deu origem ao projecto para se instalar no espaço o Museu do Azulejo. Em 1965 é criado o museu, ainda na dependência do Museu Nacional de Arte Antiga, tornando-se uma instituição autónoma em 1980.
A colecção do museu é formada por peças, que vão desde a segunda metade do século XV aos nossos dias. Uma das peças mais importantes do museu é um grande painel de azulejos que representa a vista panorâmica sobre Lisboa antes do grande terramoto de 1755.

Horário: Terça a Domingo, das 10.00 às 18.00.
Entrada: €5 (há bilhetes combinados com outros monumentos)
Como chegar: Autocarros 794, 718 ou 759. Os autocarros 759 e 718 param à porta do museu; o autocarro 794 para a cerca de 50 metros, perto do supermercado Lidl; na ponte ferroviária vire à esquerda.
















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