Aqueduto das Águas Livres, Lisboa

O Aqueduto das Águas livres foi construído com o objectivo de resolver o problema crónico de falta de água na cidade de Lisboa uma vez que, neste ponto, a água do rio Tejo não é adequada ao consumo humano devido à proximidade do mar.
Desde o período romano que existiam planos para a construção de um aqueduto que resolvesse o problema de falta de água em Lisboa, chegando mesmo a iniciar-se a construção de uma estrutura, mas foi apenas no reinado de D. João V, já no século XVIII que estes planos tiveram sequência. Em 1748, ainda por acabar, o aqueduto começa a fornecer água à cidade procedendo-se igualmente ao alargamento da rede de canais e fontanários. Com o surgimento de outras fontes de abastecimento o aqueduto foi perdendo importância, mas apenas em 1968 foi totalmente desactivado.
A secção mais reconhecida do aqueduto, sobre o Vale de Alcântara, mede cerca de 941 metros de comprimento, incluindo 21 arcos de volta perfeita e 14 arcos ogivais. O designado "Arco Grande" tem 65 metros de altura e 19 metros de largura, sendo o maior arco ogival do mundo.
As águas trazidas pelo aqueduto eram acumuladas no reservatório das Amoreiras, mais conhecido por "Mãe d'Água". Este reservatório ficou concluído apenas em 1834.
Em 1853 o caminho público sobre o aqueduto foi encerrado, principalmente devido aos crimes de Diogo Alves, que empurrava as suas vítimas do aqueduto, após assaltá-las. Foi a última pessoa condenada à morte em Portugal.

Horário:
Aqueduto: Terça a Sábado, 10 às 17.30 (Calçada da Quintinha, autocarros 742,751,758)
Mãe d'Água: Terça a Sábado, 10 às 12.30// 13.30 às 17.30 (Praça das Amoreiras, Metro: Rato)

Entrada: €6, válida por um período de um mês com direito a entrada em ambos os monumentos (também pode adquirir os bilhetes em separado).










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