Jardim Botânico de Lisboa
O Jardim Botânico de Lisboa foi fundado em 1873, desde o início com uma base científica e de ensino, destinado à Escola Politécnica que ali funcionava. O local escolhido, o Monte Olivete, já tinha tradição no estudo da botânica desde o início do século XVII, devido ao Colégio Jesuíta da Cotovia, ativo entre 1609 e 1759 e o Real Colégio dos Nobres, que aí funcionou entre 1761 e 1837. No entanto, só em 1873 por iniciativa do Conde de Ficalho, se inicia a plantação do atual jardim.
Quando o jardim foi inaugurado era considerado um dos melhores jardins botânicos da Europa e mesmo para os padrões atuais continua a ter uma coleção de vegetação subtropical que impressiona. Localizado numa encosta, tem a configuração ideal para acomodar uma grande diversidade de plantas, situando-se os catos e as plantas carnudas no topo, por resistirem melhor ao sol, e as plantas que necessitam de mais humidade na parte baixa. No Verão, a diferença de temperatura entre os dois locais pode chegar aos dois graus centígrados. O jardim inclui entre 1300 e 1500 espécies de plantas mas o ex-líbris são as cicadófitas, um conjunto de plantas de grande raridade que representam a flora antiga, havendo certas espécies que se extinguiriam se não fossem preservadas em jardins botânicos. O jardim conta também com as Chrysophyllum Imperiale, plantas originárias do Rio de Janeiro, doadas pelo rei D. Pedro IV (Imperador D. Pedro I do Brasil) e que atualmente se encontram em risco de extinção no seu habitat natural.
Outros pontos de interesse são a Estufa das plantas carnívoras e o Borboletário, o único na Europa aberto ao público mas que fecha durante o Inverno.
O jardim foi recentemente alvo de renovação, dirigida principalmente às estruturas, não lhe tirando, no entanto, o aspeto mal cuidado. Todavia, é uma visita a não perder para os amantes de botânica.
Horário:Terça a sexta – 10h00 às 17h00; Fim de semana – 11h00 às 18h00; Encerra à segunda-feira e feriados.
Entrada: €2
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