Rotas Lusitanas

O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios encontra-se no Monte de Santo Estevão, em Lamego. A história do monte, como lugar de culto, remonta a 1361, quando foi construída no local uma pequena ermida dedicada a Santo Estevão. Cerca de dois séculos mais tarde, a ermida encontrava-se em risco de ruína e foi demolida para dar lugar a um novo edifício. Ao mesmo tempo foi lá colocada uma imagem de Nossa Senhora dos Remédios trazida de Roma pelo Bispo de Lamego, D. Manuel de Noronha e, com  o tempo, a devoção a Santo Estevão foi diminuindo, substituída pela devoção a Nossa Senhora. O edifício atual começou a ser construído em 1750, como resposta ao número crescente de fiéis que se dirigiam ao local, apresentando traços dos estilos barroco e rococó. Alguns elementos decorativos são da autoria do arquiteto italiano Nicolau Nasoni, que também trabalhou nas pinturas do teto da Sé de Lamego . O Santuário ficou concluído apenas em 1905. A escadaria, que começou a ser construída em 1777, é constit

A relação entre Portugal e o pequeno arquipélago de Malta não é imediatamente óbvia. Durante vários séculos, de 1530 até às invasões napoleónicas, o arquipélago foi governado pelos Cavaleiros Hospitalários, também conhecidos como a Ordem de Malta. Dois dos mais importantes Grão-Mestres da Ordem, até pela longevidade dos seus reinados, foram os dois nobres portugueses António Manoel de Vilhena e Manuel Pinto da Fonseca. Houve ainda um terceiro Grão-Mestre português, Luís Mendes de Vasconcellos, mas liderou a Ordem apenas por um curto período, de 1622 a 1623. António Manoel de Vilhena, nascido em Lisboa, foi Grão-Mestre de 1722 a 1736, tendo tido um grande impacto em Malta, onde vários são os testemunhos da sua influência. Foi responsável por ordenar a reconstrução das muralhas de Mdina- destacando-se a Porta de Mdina- e pela renovação da cidade em geral, onde subsiste um palácio com o seu nome, o Palácio Vilhena. Financiou igualmente a construção do Forte Manoel, na pequena ilha Mano

São Martinho de Mouros é uma freguesia do concelho de Resende, assim batizada em honra do santo patrono da Igreja matriz e porque, no séc. XI, após ter sido reconquistada toda a margem do rio Douro, São Martinho se mantinha sob domínio muçulmano, tendo sido reconquistada relativamente mais tarde. A visita a esta pequena freguesia justifica-se pela Igreja de São Martinho, um edifício com origem no séc. XI, construído no estilo românico. Num dos largos da vila ainda é possível visitar o pelourinho do início do séc. XVII e a capela do Senhor do Calvário (abaixo), uma construção do período barroco (sec. XVIII). Como chegar: São Martinho dos Mouros situa-se a cerca de 10 km de Resende (N22 e M 553) e 14km de Lamego (pelo CM 1052)- 41° 6′ 19″ N, 7° 53′ 47″ O

O farol de cacilhas esteve ativo nesta localização de 1885 a 1978. Em 1983 foi recolocado na Serreta, Açores, onde funcionou até 2003. Em 2009 foi devolvido à sua localização original, junto do Cais de Cacilhas, a pedido da Câmara Municipal de Almada. O farol é uma torre cilindrica de ferro, com 12 metros de altura e 1,07 metros de diâmetro. Atualmente tem funções meramente decorativas. Como chegar: Existem barcos frequentes entre o Cais do Sodré, em Lisboa, e o Cais de cailhas.

A fundação do Mosteiro de Danta Maria de Cárquere está associado ao milagre que curou D. Afonso Henriques, primieor rei de Portugal, o que levou o seu aio, D. Egas Moniz, a financiar  a construção do mosteiro. Até ao séc. XV o edifício foi usado como Panteão da família Resende.  Do período românico da sua fundação resta apenas a torre e a fresta da capela familiar dos Resende. Renovações e ampliações posteriores levaram a que se mistyrem vários estilos, nomeadamente o gótico, na abóbada e na janela da capela mor, e manuelino nos portais principal e lateral. Horário: Por marcação Entrada: o valor depende do tamanho do grupo Como chegar: A partir de Resende, siga na direção do Mosteiro de Cárquere, respeitando a sinalização da Rota do Românico (41° 5' 14.28" N / 7° 57' 28.84" O)  Web: Santa Maria de Cárqueres